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Tecendo Saberes

Tecendo Saberes é um espaço para registros do "Gestar II"(Programa de Formação Continuada para Gestores de Sala de Aula de Língua Portuguesa e Matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental),objetivando garantir a qualidade do processo de Ensino e Aprendizagem.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MOMENTO DE AGRADECIMENTO AOS PROFESSORES CURSISTAS PELO EMPENHO E DEDICAÇÃO AO GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA




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PASSEANDO PELOS TPS - MUITO BOM....


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Seja bem vindo(a) ao"Tecendo Saberes"

Será um prazer tê-lo como visitante e comentarista
desse espaço educativo que terá toda exposição do desenvolvimento do programa
Gestão de Aprendizagem "Gestar II".
Participe, dê sugestões, a sua interação
será muito importante!!!
Aguardo comentários...
Ana Juralice.


NOSSOS REGISTROS!!!

NOSSOS REGISTROS!!!
FOI MUITO BOM CONVIVER COM VCS....

MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO

MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO

MOMENTOS - ENCERRAMENTO DO GESTAR II

MOMENTOS - ENCERRAMENTO DO GESTAR II

GENEROS TEXTUAIS, LETRAMENTO E MULTICUTURALISMO

GENEROS TEXTUAIS, LETRAMENTO E MULTICUTURALISMO
PROFESSOR MILTON E MARLUCE - UERN

MOMENTO DE MUITA TROCA

MOMENTO DE MUITA TROCA

professores da UERN participaram do momento

professores da UERN participaram do momento

SEMINÁRIO FINAL DO GESTAR - LÍNGUA PORTUGUESA -

SEMINÁRIO FINAL DO GESTAR - LÍNGUA PORTUGUESA -

COMENTÁRIO DO FILME "ADORÁVEL PROFESSOR"

Sugiro aos educadores o filme Adorável Professor", que retrata a história de um homem que sem perspectiva de emprego e que motivado pela sua esposa teve a experiência de dar aula de música numa turma de adolescentes.
Sem encantamento, desmotivado, entrou em conflito com ele mesmo. Com o passar dos tempos passou a observar os interesses dos alunos, compreendendo, dialogando e fazendo sempre avaliações emancipatórias, mostrando as reais necessidades e acreditando em cada um. Passou a conhecer a realidade dos alunos, numa relação dialógica, transformou a sua prática pedagógica tornando-se adorável professor, na teoria de Paulo Freire onde ensinar e aprender devem estar presentes no interior de nossos espaços educativos.
Sua esposa engravidou e tiveram um filho com necessidades especiais(DV), o que foi mais um desafio de conviver com as diferenças dentro do seu lar. É uma história maravilhosa que mostra o sucesso da família, inclusive do seu filho que se tornou um grande educador de uma Universidade, bem como o sucesso grandioso dos seus alunos.
É muita emoção
VALE A PENA CONFERIR!!!

APRECIAÇÃO DE UM LIVRO LITERÁRIO - Cristiane Dantas

MADALENA (Novela)
COLEÇÃO - LITERATURA PARA TODOS


Esta é a história de Madalena (Madá), desde o momento em que deixa sua casa em Jacuípe no interior do nordeste, fugindo do marido, homem violento e alcoólatra, com quem foi obrigada a se casar. As pessoas e momentos que vão marcar sua vida, de muita dureza, e a qual não faltam conflitos, toda a trajetória da vida de uma mulher nordestina que prende nossa atenção até o final.
Tendo o prazer de conhecer Madalena ( personagem criada por Cristina Dantas) vemos sua narrativa ágil e profunda, deleitando-nos em histórias de vida, em sentimentos alheios e em dramas familiares típicos de nossas vidas atuais. A autora deixa todos nós com o coração aos saltos, ao acompanharmos a história de uma mulher que teve coragem de enfrentar a vida e ser senhora de si.

Apreciação de um livro literário - Rinaldo Santos Teixeira

LÉO, O PARDO (Biografia)

Leonardo é um garoto que sai do interior de Minas Gerais, onde vivia com outros dez irmãos, numa viagem que acabará levando-o a São Paulo, onde consegue estudar numa faculdade. Entre o ponto de partida e a sua chegada, ele fala de sua família pobre, dos amigos e dos muitos preconceitos que teve que enfrentar, comovendo e ao mesmo tempo revelando muito sobre o nosso país.
O livro é do autor Rinaldo Santos Teixeira, que parece escrever com a naturalidade de que fala. Mas escrever assim não é nada fácil. Não adianta soltar o verbo e deixá-lo cavalgando na campo branco da página. Tem que saber conter o trote. Não pode desembestar. Rinaldo, que aprendeu ouvindo histórias de família, sabe levar este cavalo e embelezar as nossas vidas com "Léo, o Pardo".
Um livro lindo, comovente e fascinante.

Os verdes carnaubais acolhem o GESTAR em ASSU.

Os verdes carnaubais acolhem o GESTAR em ASSU.

CONCEPÇÃO DO ATO DE ENSINAR


•Aprender, mediar e contribuir na formação do cidadão . (Maria Eliene Zuza Alves – Itajá)
•É possibilitar o acesso ao conhecimento sistematizado pautado no processo de criação/construção, oportunizando a exploração do conhecimento de mundo. (Suzanira Pereira de Souza – Assu)


IDENTIFICAÇÃO
•Nº DE PARTICIPANTES: 21
•MUNICÍPIOS ENVOLVIDOS: 04 (Assu, Itajá, Ipanguaçu e Paraú)
RECEPÇÃO DO GESTAR NO MUNICÍPIO
•Adesão de 70%;
•Credibilidade dos professores e supervisores;
•Aceitabilidade dos alunos;
•Valorização do programa (teoria e prática);
•Parceria com a rede municipal;

Apoio da 11ª DIRED e da Secretaria Municipal de Educação

PERFIL DOS CURSISTAS

• ASSU -
Escola Estadual Marcos Alberto de Sá leitão;
Escola Estadual Manoel Pessoa Montenegro;
Escola Estadual Juscelino Kubstech (Jk);
Nº DE CURSISTAS: 09
FORMAÇÃO: Letras 07/ Pedagogia 01
ATUAÇÃO: Ensino Fundamental Médio e Superior
TEMPO DE EXERCÍCIO: 03 a 23 anos.

• IPANGUAÇU-
Escola estadual Maria da Gloria Luna de Oliveira
Nº DE CURSISTAS: 09
FORMAÇÃO: Letras
ATUAÇÃO: Ensino Fundamental Médio e Superior
TEMPO DE EXERCÍCIO: 08 a 20 anos

• ITAJÁ-
Escola Estadual João Tertulino Lopes
Nº DE CURSISTAS: 02
FORMAÇÃO: Letras 01/ Pedagogia 01
ATUAÇÃO: Ensino Fundamental Médio e Superior
TEMPO DE EXERCÍCIO: 19 a 23 anos.

• PARAÚ-
Escola Estadual Luis Gondim.
Nº DE CURSISTAS: 01
FORMAÇÃO: Letras
ATUAÇÃO: Ensino Fundamental Médio e Superior
TEMPO DE EXERCÍCIO: 16 anos.






REFLEXÃO

"O professor é aquele que faz duas idéias crescerem onde antes só crescia uma."
Elbert Green Hubbard

LISTA DE LEITURA

Livros que aconselho a apreciação de todos:

Marley e Eu – Conta a história de um cãozinho que se chama Marley, totalmente trapalhão, bagunceiro, preguiçoso e brincalhão, que adotado pelo seu dono recém-casado tranforma totalmente seu modo de vida, o colocando (juntamente com sua esposa) em situações inusitadas e muito engraçadas.
Observações: Quando li, me emocionei diversas vezes ao longo da história. Uma leitura apesar de longa, envolvente e prazerosa, nos faz refletir sobre o que é a amizade, a família e os valores que devem ser respeitados. Foi indicado por muitas pessoas, inclusive Miguel Rômulo, ator de A Favorita.

A Última Grande lição- O Sentido da Vida
Cada um de nós teve uma figura especial, que com paciência, afeto e sabedoria nos ajudou a descobrir dimensões mais profundas e a escolher nossos caminhos com maior liberdade. Para Mitch Albom esta pessoa foi Morrie Schartz, seu professor na universidade. Anos depois de sua formatura, Mitch reencontra Morrie nos últimos meses de vida, acometido a uma doença terminal, denominada “Esclerose Lateral Amiotrófica”. Durante quatorze encontros (todos ocorridos nas terças-feiras) eles abordam temáticas fundamentais para a felicidade e realização humana. É uma lição de esperança sobre o sentido da vida.

Observações: O título original era Terças-feiras com o Morrie, indico esse livro para todos que já tenham plena consciência da felicidade e da vida, ele vai mudar seu modo de ver e sentir todos e tudo ao seu redor.

MUITO CALOR HUMANO - II ETAPA DO GESTAR

MUITO CALOR HUMANO   -   II ETAPA DO GESTAR

Momentos de descontração - ESCOLA ATIVA -PRAIAMAR HOTEL

Momentos de descontração - ESCOLA ATIVA -PRAIAMAR HOTEL

NÃO DEIXE AS DIFICULDADES MACHUCAREM A SUA VIDA, SORRIA!!!!

NÃO DEIXE AS DIFICULDADES MACHUCAREM A SUA VIDA, SORRIA!!!!

ENSINAR EXIGE ESTUDO,PLANEJAMENTO,CRITICIDADE, CRIATIVIDADE, RESPEITO,AMOR (Paulo Freire)

ENSINAR EXIGE ESTUDO,PLANEJAMENTO,CRITICIDADE, CRIATIVIDADE, RESPEITO,AMOR   (Paulo Freire)

A MENTE...

"A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original"..
( ALBERT EINSTEIN)

ATIVIDADE EM DUPLAS

ATIVIDADE EM DUPLAS


CONVERSA COM A SUPERVISORA DA ESCOLA SOBRE O ACOMPANHAMENTO DO GESTAR II- LÍNGUA PORTUGUESA

CONVERSA COM A SUPERVISORA DA  ESCOLA SOBRE O ACOMPANHAMENTO DO GESTAR II- LÍNGUA PORTUGUESA

VISITA A ESCOLA MANOEL PESSOA MONTENEGRO - ASSU/RN

VISITA A ESCOLA MANOEL PESSOA MONTENEGRO - ASSU/RN

MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO- 7° E 8º ENCONTROS

MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO- 7° E 8º ENCONTROS

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CRÔNICA "BRASILEIRO NÃO GOSTA DE LER" (LYA LUFT)





Brasileiro não gosta de ler?: crônica de Lya Luft

A meninada precisa ser seduzida.
Ler pode ser divertido e interessante,
pode entusiasmar, distrair e dar prazer
(Lya Luft)
Não é a primeira vez que falo nesse assunto, o da quantidade assustadora de analfabetos deste nosso Brasil. Não sei bem a cifra oficial, e não acredito muito em cifras oficiais. Primeiro, precisa ser esclarecida a questão do que é analfabetismo. E, para mim, alfabetizado não é quem assina o nome, talvez embaixo de um documento, mas quem assina um documento que conseguiu ler e... entender. A imensa maioria dos ditos meramente alfabetizados não está nessa lista, portanto são analfabetos – um dado melancólico para qualquer país civilizado. Nem sempre um povo leitor interessa a um governo (falo de algum país ficcional), pois quem lê é informado, e vai votar com relativa lucidez. Ler e escrever faz parte de ser gente.Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque em nossa casa livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça.E a escola não conseguiu estragar esse meu amor pelas histórias e pelas palavras. Digo isso com um pouco de ironia, mas sem nenhuma depreciação ao excelente colégio onde estudei, quando criança e adolescente, que muito me preparou para o mundo maior que eu conheceria saindo de minha cidadezinha aos 18 anos. Falo da impropriedade, que talvez exista até hoje (e que não era culpa das escolas, mas dos programas educacionais), de fazer adolescentes ler os clássicos brasileiros, os românticos, seja o que for, quando eles ainda nem têm o prazer da leitura. Qualquer menino ou menina se assusta ao ler Macedo, Alencar e outros: vai achar enfadonho, não vai entender, não vai se entusiasmar. Para mim esses programas cometem um pecado básico e fatal, afastando da leitura estudantes ainda imaturos.Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Verissimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for.O que é preciso é ler. Revista serve, jornal é ótimo, qualquer coisa que nos faça exercitar esse órgão tão esquecido: o cérebro. Lendo a gente aprende até sem sentir, cresce, fica mais poderoso e mais forte como indivíduo, mais integrado no mundo, mais curioso, mais ligado. Mas para isso é preciso, primeiro, alfabetizar-se, e não só lá pelo ensino médio, como ainda ocorre. Os primeiros anos são fundamentais não apenas por serem os primeiros, mas por construírem a base do que seremos, faremos e aprenderemos depois. Ali nasce a atitude em relação ao nosso lugar no mundo, escolhas pessoais e profissionais, pela vida afora. Por isso, esses primeiros anos, em que se aprende a ler e a escrever, deviam ser estimulantes, firmes, fortes e eficientes (não perversamente severos). Já se faz um grande trabalho de leitura em muitas escolas. Mas, naquelas em que com 9 ou 10 anos o aluno ainda não usa com naturalidade a língua materna, pouco se pode esperar. E não há como se queixar depois, com a eterna reclamação de que brasileiro não gosta de ler: essa porta nem lhe foi aberta.
Disponível em:
http://veja.abril.com.br/120809/brasileiro-nao-gosta-de-ler-p-022.shtml

EDUCAÇÃO - VEJA NA SALA DE AULA - CRONICA: A ARTE DA VIDA NA SALA DE AULA



Crônica: a arte da vida na sala de aula

Proponha uma atividade que leve os alunos a descobrir qual assunto despertaria seu interesse para a leitura e transforme isso em textos
A crônica é o gênero mais confessional do mundo, pois o cronista tira os seus temas do próprio cotidiano e fala de tudo, de política a sentimentos pessoais, aberta ou disfarçadamente, deixando ao leitor o prazer do desvendar. Talvez por isso seja um texto dos mais agradáveis de ler e uma forma extremamente eficaz de seduzir o aluno para a leitura. Você pode aproveitar o texto de Lya Luft publicado em VEJA, para fazer um estudo desse gênero textual, colocando os alunos no papel de autores.
Atividades

1ª aula – Apresente à classe uma lista com as características da crônica:
É publicada geralmente em jornais ou revistas;
relata de forma artística e pessoal fatos colhidos no noticiário jornalístico e no cotidiano;
consiste em um texto curto e leve, que tem por objetivo divertir e/ou fazer refletir criticamente sobre a vida e os comportamentos humanos;
pode apresentar elementos básicos da narrativa - fatos, tempo, personagens e lugar – com tempo e espaço não limitados;
o narrador pode ser observador ou se constituir em personagem;
emprega a variedade informal da língua;
pode apresentar discurso direto, indireto e indireto livre.
Comente que o cronista expõe seu ponto de vista, seus comentários e deduções, suas ironias e interpretações a respeito de fatos (notícias ou dia-a-dia pessoal). Ele não tem, no entanto, por finalidade apenas a informação, mas sua universalização para que as pessoas aprendam alguma coisa com o que é, aparentemente, corriqueiro. Por isso, Lya Luft diz que esse é o melhor gênero para trabalhar em sala de aula.
Lendo alguns trechos de crônicas extraídas de jornais e revistas, mostre que os cronistas transformam o cotidiano em literatura,. Depois disso, faça uma leitura coletiva do texto de Lya Luft, ressaltando algumas características citadas anteriormente. Complete mostrando que a crônica nem sempre apresenta uma narrativa. Como neste caso, ela pode comentar, analisar, descrever, sugerir, exemplificar, de maneira leve e curta, o cotidiano. Certifique-se de que a moçada percebeu que Lya não apenas informa sobre o problema da leitura nas escolas brasileiras, mas nos faz refletir e sugere saídas para melhorar.

2ª aula – De acordo com a disponibilidade da escola, leve os alunos à sala de informática e peça que, em pequenos grupos, pesquisem os autores citados em VEJA e alguns outros que o professor pode sugerir (de preferência, autores locais). Os jovens devem procurar uma crônica que fale sobre um tema que eles considerem interessante. Esta busca pode ser feita também em livros de Literatura, na biblioteca, ou em jornais e revistas.
Depois da escolha feita, eles devem identificar as características gerais da crônica escolhida para apresentar aos colegas, por meio de leitura e comentários. Para não ficar muito longo, pode-se pedir que cada grupo identifique uma das características, lendo apenas o trecho referente a ela. Podem ser lidas por inteiro aquelas que despertarem maior envolvimento da turma.
Vá destacando, durante as apresentações, a importância da coesão no desenvolvimento deste tipo de narrativa breve. As idéias e os fatos devem ser muito bem “costurados” para que o texto atinja seu objetivo.
Finalmente, para a aula seguinte, encomende a produção individual de uma crônica com tema livre, usando os textos pesquisados como referência.

3ª aula – Cada um lê e comenta sua crônica, explicando por que escolheu aquele assunto. Vale a pena fazer uma rápida avaliação oral coletiva. Pode levar umas duas aulas, mas você poderá ver o crescimento do interesse em ler as próprias produções e confirmar, a partir disso, a teoria de Lya Luft de que as crônicas são um ótimo instrumento a ser usado para estimular a leitura e a escrita. Dê um tempo para a exposição de opiniões e um breve debate sobre a tese do autor.
Você pode também desenvolver mais a ideia, fazendo um projeto para um mês ou mesmo um bimestre. De qualquer forma, vale a pena fazer uma sessão do filme Crônica de uma Morte Anunciada – baseado no clássico de Gabriel Garcia Márquez (veja indicação abaixo) e indicar a leitura de paradidáticos da série Para Gostar de Ler, cinco volumes com crônicas selecionadas que são uma ótima porta de entrada para o mundo da leitura. O ideal é que as escolhas sejam feitas de acordo com a faixa etária e a familiaridade do grupo com a leitura.
Outra atividade complementar que pode servir de conclusão é a transposição dos textos produzidos para o teatro ou mesmo para filmes de curta metragem – filmados com telefones celulares. É uma boa maneira de deixar bem claro que a crônica representa o cotidiano.
Veja também:
A Laranja da Crônica, Carlos Eduardo Novaes, em A Cadeira do Dentista e Outras Crônicas, Ed. Ática, tel.: (11) 3990-1775
As Crônicas Revelam Minha Biografia, Raquel de Queiroz, em Cenas Brasileiras, Ed. Ática
VEJA NA SALA DE AULA,10/08/2009









O GESTAR

O Gestar em nossas vidas
nos faz pensar diferente
ora sacode o desânimo,
ora rever as incertezas.

O Gestar em nossas vidas
nos traz muita emoção,
ora sacode os desejos,
ora fala ao coração!

É preciso está atento
para com o Gestar inovar
e o mais emocionante,
resultado você vai ver.

Atenção, muita atenção!
no 4º encontro se viu
muita criatividade
e também motivação.

É o Gestar envolvendo
a teoria e a prática,
e as contribuições,
na prática educativa.

Não desperdicie o Gestar,
é preciso preparar-se,
para as ações executar,
o grande segredo da vida,
é ter coragem e estudar.

Ana Juralice Oliveira de Medeiros.

SUBSÍDIOS PARA TRABALHAR POESIAS NA SALA DE AULA.


Segundo Ligia M. Averbuck in “Leitura em crise na escola” org. Regina Zilberman Editora Mercado Aberto, 1984 ”mais do que “ensinar poesia”, caberia antes, discutir o termo “ensinar”. O caminho seria o de criar uma “impregnação” ou de uma “sensibilização”, “aproximação”, ou “leitura”, do que propriamente de “ensino” “. “Na criança, no adolescente, tanto o desenvolvimento da personalidade e da sensibilidade quanto a expansão do real pela poesia, e pela arte em geral, se dão por meio do fluxo da fantasia, por sua percepção particular do mundo.”Enquanto no adulto o que supre a suplência da percepção é o conhecimento prévio, na criança, no adolescente, o que substitui a imperfeição do conhecimento é a imaginação.(idem)Poesia pode ser definida como “a ordenação rítmica ou simétrica da linguagem, a acentuação eficaz pela rima ou pela assonância, o disfarce deliberado do sentido, a construção sutil e artificial das frases”. (Huizinga, J)
Abrir um livro de poemas e começar a ler com freqüência para o colega na sala dos professores, para o(a) filho(a), sobrinho(a), namorado(a), marido, mãe, etc, pode ser uma forma prazerosa de preparar o trabalho com a poesia em sala de aula.
Tenho certeza que uma porta se abrirá e o caminho para chegar no aluno e partilhar com ele da beleza da poesia acontecerá.
*Miriam Mermelstein é pedagoga e autora de obras de Literatura , tendo ministrado as oficinas “A poesia em sala de aula” e “Abraçando a palavra” no CRE Mario Covas, durante o 1º semestre de 2004Fonte:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/

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Quem sou eu

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Meus Registros no Tecendo Saberes
Eu sou Ana Juralice, uma pessoa alegre, extrovertida que procura sempre estar de bem com a vida e disposta para ajudar ao próximo. Sou professora, atualmente trabalho como técnica pedagógica na 11ª DIRED, bem como coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação e Cultura de Assu, que tem como Secretária de Educação Sandra Regina M. Holanda Alves.Este espaço terá registros de todas as atividades realizadas no programa GESTAR II destinado aos professores de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental, como forma de avaliar a prática pedagógica do referido programa. Acredito no crescimento do ser humano, a partir de uma educação de qualidade, frente as inovações tecnológicas,bem como através de estudos das correntes teóricas, o saber fazer numa relação dialógica entre ensinar e aprender. Como diz Paulo Freire "Não há saberes melhores, há saberes diferentes".
Ver meu perfil completo

SUGESTÕES DE LEITURAS SOBRE OS GÊNEROS E PARA REFLEXÕES

  • Desvendendo os segredos do texto ( KOCH, I. G. V.) . São Paulo : Cortez, 2002 .
  • Diferentes concepções de Língua na prática pedagógica.Maria Luiza Monteiro Salles Coroa - UnB
  • Gêneros do discurso na escola (BRANDÃO H.N.),São Paulo:Cortez 2000
  • Gêneros textuais & ensino ( DIONÍSIO, A.P., MACHADO, A. R. & BEZERRA, M. (org.). Rio de Janeiro: Lucerna Ltda., 2002 .
  • Gêneros textuais; constituição e práticas sociais ( MARCUSCHI, L.A.) . São Paulo: Cortez ( no prelo) .
  • Lições de texto : leitura e redação ( PLATÃO, F. & FIORIN) . São Paulo: Ática, 1996 .
 

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    Relato GESTAR II -Língua Portuguesa
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